21/11/2013

PROFUNDA MENTE


Quinta-feira, 21.11.2013, 19:55hs.

Boa e fria noite!
A três dias concluí a leitura de "A Cabana".
Momentos parecidos com uma fase boba da narrativa tiveram fundamento, mantendo intacta a qualidade do conteúdo. Excelente livro, que certamente me trouxe alguma mudança.
A mente humana não se mantém igual após uma boa leitura; é uma forma de experiência numa dimensão diferente.
Até então, eu havia vivenciado algumas alterações mentais de minha expansão abstrata, após "Fernão Capelo Gaivota" (muito bom), os clássicos de José de Alencar (barroco total), também Kramer Versus Kramer que foram marcantes pra mim, alguns bobinhos, e entre eles um que não consigo concluir: "Dibs em Busca de Si Mesmo"! Comecei a ler duas vezes, quando chego um pouco além da metade, eu já estou amando o menino a séculos, aí fico querendo ser aquela psicóloga e fazer tudo de outro jeito, abraçá-lo muito, levar pra casa, brincar, pois bem, ficar com ele pra mim!!!), nessa altura do campeonato já perdi o foco! Não apenas isso, acho que num certo momento este livro deixa de ser interessante pra mim.
O primeiro livro que li (tirando os clássicos do Reino Colorido da Criança) foi o "O Pequeno Príncipe" - pra fazer diferente da maioria... (¬¬)
Já tive acesso a livros que gostam da expressão "estratégias de sucesso", não tive interesse nenhum em prosseguir. Não consigo me envolver com certos temas.
Existem livros que não contribuem em nada com a melhora do ser humano, esfriam sua forma de viver, tornam mecânicos os seus sentidos, arrancam-lhe a poesia da alma adequando o indivíduo a uma praticidade e objetividade quase ofensivas.
Viver respaldada em superficialidades seria viver infeliz todo tempo; o profundo e o superficial são incompatíveis.
Se é coincidência ou não, o fato é que carrego às típicas características do pisciano,
e sou da profundidade, situação grave porque eu não sei nadar!

Tenho conseguido escrever textos curtos, uau!!!

Por SuA


PS: Entre um e outro momento de emoção, passei por uma cantiga:
"Respire em mim... fundo,
Para que eu respire... e viva.
E me abrace apertado para eu dormir suavemente segura por tudo o que você dá.
Venha me beijar, vento, e tire meu fôlego até que você e eu sejamos um só,
e dançaremos entre os túmulos até que toda a morte se vá.
E ninguém saiba que existimos nos braços um do outro,
a não ser Aquele que soprou o hálito que me esconde livre do mal."
(A Cabana)

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16/11/2013

INCONSTANTE

Sábado, 16.11.2013, 00:35hs.



Continuando minha leitura, que por certas páginas tornou-se um pouco monótona mas finalmente recuperou o alto nível que havia me trazido as emoções dos primeiros capítulos. 
Quando percebi que estava entrando em páginas que não favoreciam meu envolvimento e entusiasmo quase tornei-me indiferente ao que lia - característica minha que às vezes vem à tona: sou inconstante dependendo da resposta circunstancial. 
Agora por exemplo, não vou ler... as circunstâncias e condições físicas me chamam para dormir um sono bem profundo, quero entrar no colchão! Feriado de passeios, fim de dia de cansaço - o preço.
 Bons sonhos para todos, especialmente para mim! :)
Que Deus nos cuide, proteja e abençoe!

Por S S A


Eis um achado! Sucesso mundial!


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14/11/2013

CABECEIRA: A CABANA



Quarta-feira, 13.11.2013, 23:22hs.

Foi na noite de ontem.
Ainda não era meia noite quando comecei a ler "A Cabana". No quinto capítulo eram quase duas da manhã. Vivenciando e me identificando com a leitura o meu coração foi ficando apertado, senti uma represa de emoções começando a arrebentar, e continuei a leitura desviando as lágrimas, reajustando a visão na escrita. Lia aos prantos e sem querer parar, na urgência dos acontecimentos, até concluir o capítulo.
Tive muita vontade de vir aqui escrever no calor da emoção, mas simplesmente decidi conversar com Deus e dormir em seguida. 
Senti fortemente a presença de Deus, me olhando disposto a me ouvir se eu assim quisesse. Falei bem pouco pois ainda estava chorando; e às vezes chorar na presença de Deus quase me é suficiente, não sinto necessidade de palavras.
Quando já ia deitar, me veio subitamente uma certeza de que Deus estava prestes a me dizer algo, eu não podia perder aquele momento! Abri a Bíblia sem escolher página, e no livro de Eclesiastes as palavras que li me cobriram o coração, injetaram-se em minha alma com suavidade e firmeza, numa milimétrica extensão de adequação à necessidade daquele momento, e à minha vida.
Vivemos fugindo um pouco da seriedade do que seja viver, mas viver é algo muito sério e profundo, e Deus faz parte disso!
Serenei a alma, respirei e fui dormir sob os lençóis do alívio e da paz.
Hoje darei continuidade à leitura, estou curiosa...
É bom ser envolvida por um bom livro; é como uma novela bem escolhida, só sua, que você pode assistir quando quiser, com pré disposição para emocionar-se.
A última vez que fui dormir sob o efeito dramático de uma vida que não é a minha, foi quando assisti "Hino ao Amor", a história da vida de Edhit Piaff.
É difícil dividir com alguém sobre a própria vida mesmo quando precisamos. Ninguém está disposto a ouvir. Hoje quando precisamos desabafar temos que pagar. Nunca fiz isso. E a alguns anos, venho fazendo sessões de terapia sem perceber, aqui, na escrita, e com efeito.
Beijos para todos, um feriado cheio de cheirinho de talco!
  
Por SuA


PS:  Um abraço solidário à família Mariano pela perda do Sr. Davi, gente amiga de Goiana, minha cidade natal.

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