Terça-feira, 19.05.2015, 08:54hs.
No processo de educação e aprendizado dos filhos, especialmente na condução de valores e fundamentos profundos de vínculos emocionais e morais, acredito que a mãe tenha mais importância e poder de interferência - o que obviamente não torna o pai dispensável em hipótese alguma, apenas ele tende a não vocação para certas delicadezas que permeiam algumas estratégias do processo. A presença calorosa e constante da mãe favorece o elo e a cumplicidade mútua para com os filhos, firmando confiança para trazer a eles os necessários limites através das correções e consequências que ela deve aplicar quando preciso.
Ainda que não seja fator único responsável, é inegável que após a mulher ingressar no mercado de trabalho, as gerações de filhos derivadas desta realidade desenvolveram uma cultura pautada na insensibilidade, no egoísmo, na ausência da generosidade e da solidariedade coletiva. O aumento avassalador da violência e a sexualidade precoce são apenas algumas respostas lógicas e previsíveis a inevitável negligência que permeia isso tudo.
A modernidade e a tecnologia evidenciam e potencializam as más tendências na maioria dos jovens; como a falta de compromisso social e familiar, a ausência de vínculos emocionais, ausência dos valores morais e do senso altruísta. Alguns até aprendem teorias à cerca disso tudo, mas não têm profundidade. Quando se trata da prática do politicamente correto, agem como robôs e não como seres sensíveis, com senso de responsabilidade e consciência.
A mulher é tão fundamental e faz tanta diferença no lugar que ocupa, que sua falta pode trazer transtornos quase irreversíveis a sociedade e a humanidade.
No mercado de trabalho, a mulher torna-se destaque nas mais diversas áreas e funções, provando competência e indiscutível capacidade de produzir.
Mas, a mãe no mercado de trabalho, em sua maioria, frustra a própria realização da maternidade; enquanto isso, a culpa gerada interfere na sua realização profissional. Sua ausência ou tempo insuficiente disposto aos filhos pode comprometer o futuro deles, consequentemente a sociedade, favorecendo a problematização das novas gerações.
Os jovens sem limites, sem cumprimento de regras, alienados, carentes, rebeldes e confusos de hoje, foram um dia bebês, crianças passivas, corrigíveis, disciplináveis, que uma boa mãe presente teria tido chances de moldar, já que especialmente a ela cabe esta função.
Infelizmente a realização da mulher não pode ser plena, porque o ideal é que ela seja inteira em sua escolha. Tentar realizar-se como mãe e ao mesmo tempo profissionalmente, é trazer à tona esta auto sabotagem do universo feminino, é como se uma realização fosse incompatível a outra.
Quando mãe, a presença da mulher deve ser física e integral, e mesmo que isso não seja solução para o caos social, seria uma força relevante para a descontinuidade dessa degradação humana, já que tudo começa a partir da família.
Toda decisão possui uma glória a receber, mas também um preço a pagar,
por menor que seja. Algumas vezes o preço a pagar é maior do que a
glória; outras vezes, a glória é maior do que o preço a ser pago.
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/11/entretenimento/revista_ag/1501584-mulheres-de-sucesso-abandonam-carreira-para-cuidar-da-casa.html
Por SuA
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